BEM VINDO!

Neste blog você encontra um pouquinho de mim...
Agulhas a parte, este é o lado da Nair não crocheteira...simplesmente gente.
Meu outro blog:
www.ciganadocroche.blogspot.com

segunda-feira, 31 de maio de 2010

DIÁRIO DE UMA PERERECA DEPILADA

"Tenta sim. Vai ficar lindo."

Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve, mas acho que pentelho não pesa tanto assim.
Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa.
Eu imaginava que ia doer porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria.
Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.
- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.

- Vai depilar o quê?

- Virilha.

- Normal ou cavada?

Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.

- Cavada mesmo.

- Amanhã, às.... Deixa eu ver...13h?

- Ok. Marcado.

Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui.

Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal.

Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado.
Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas.

Uma mistura de Calígula com O Albergue.

Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.

- Querida, pode deitar.

Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca.
Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura.

Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça.

Meu Deus, era O Albergue mesmo.

De repente, ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.

- Quer bem cavada?

- É... é, isso.

Penélope, então, deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.

- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco, senão vai doer mais ainda.

- Ah, sim, claro.

Claro nada, não entendia p-o-r-r-a nenhuma do que ela fazia. Mas confiei.

De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).

- Pode abrir as pernas.

- Assim?

- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.

- Ar-re-ga-nha-da, né?

Ela riu. Que situação.

E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha virgem.

Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.
Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca.

Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto.
Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu.

Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.

Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.

- Tudo ótimo. E você?

Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.

O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer.
Todas recomendam a todas porque se cansam de sofrer sozinhas.

- Quer que tire dos lábios?

- Não, eu quero só virilha, bigode não.

- Não, querida, os lábios dela aqui ó.

Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios? Putz, que idéia.
Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.

- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.

Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.

- Olha, tá ficando linda essa depilação. Menina, mas tá cheio de
encravado aqui. Olha de perto.

Se tivesse sobrado algum pen-te-lhi-nho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali.

Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. "Me leva daqui, Deus, me teletransporta". Só voltei à terra quando entre uns blá-blá-blás ouvi a palavra pinça.

- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?

- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.

Estava enganada.

Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.

- Vamos ficar de lado agora?

- Hein?

- Deitar de lado pra fazer a parte cavada.

Pior não podia ficar. Obedeci a Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.

- Segura sua bunda aqui?

- Hein?

- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.

Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o "olho que nada vê". Quantos haviam visto, à luz do dia,
aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, pei-dar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:

- Tudo bem, Pê?

- Sim... sonhei de novo com o c-u de uma cliente.

Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks.

Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação.
Sei que ela deve ver mil c-us por dia. Aliás, isso até alivia minha
situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá? Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bun-da tivesse ido toda
embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha mais pra contar a história. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xin-ga-men-tos, preces, tudo junto.

- Vira agora do outro lado.

Por-ra.. Por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.

- Penélope empresta um chumaço de algodão?

Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem?
Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope.
E agora a vizinha inconveniente.

- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.

- Máquina de quê?!

- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.

- Dói?

- Dói nada.

- Tá, passa essa me-rda...

- Baixa a calcinha, por favor.

Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção.
Ela viu tudo, da perereca ao c-u. O que seria baixar a calcinha? E essa
parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.

- Prontinha. Posso passar um talco?

- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.

- Tá linda! Pode namorar muito agora.

Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança.

Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada e matar o primeiro homem que ver e não comentar absolutamente nada.!!! Não fiz nada disso... Um mês depois...

- Normal ou cavada?

Coisas de perereca, vai entender...


Imoralidades a parte, é muito hilário!!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

DVDS DO HOUSE...


HOUSEMANIA


Sou apaixonada pelo Dr. House. Adoro o jeito sarcástico dele, talvez por eu ser um pouco parecida. Acho que temos alguns pontos em comum, mas como dizem que de médico e louco todos temos um pouco..
Meu maluco beleza preferido, o médico perspicaz e incrivelmente inteligente, vivido pelo ator Hugh Laurie é meu seriado predileto e não deixo de assistir um dia.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

ADORADOS LIVROS...



Enquanto não posso crochetar, minha principal diversão vai ser a leitura. Por isto na minha ida ao shopping para o cineminha semanal, passei na livraria nobel e comprei mais uns livrinhos. Eu amo uma boa leitura.

FÚRIA DE TITÃS

Sinopse: Nascido como um deus, mas criado como um mortal, Perseus não consegue salvar sua família de Hades, um vingativo deus do submundo. Com nada mais a perder, Perseus parte para uma perigosa missão, destruir Hades antes que ele possa usurpar o poder de Zeus e trazer destruição para a Terra. Liderando um corajoso grupo de guerreiros, Perseus começa uma perigosa jornada por mundos proibidos. Lutando contra demônios profanos e amedrontantes bestas, Perseus só irá sobreviver se permitir utilizar-se dos poderes concedidos em seu nascimento, desafiando seu destino e criando seu próprio caminho.

De novo um filme explorando a mitologia - os deuses do olimpo (que faziam parte da trama em Percy Jackson o Ladrão de Raios), e o semideus Perseus que salva a mocinha e ganha uma outra mocinha de presente no final da trama.
Até a medusa perde a cabeça por causa deste Perseus....
Vale a pena conferir...

Assista aqui:
http://www.filmesonlinehd.com/furia-de-titas/

terça-feira, 25 de maio de 2010

TENDINITE


"O que é tendinite? - Tendinite é o nome comumente utilizado para a inflamação do tendão e de sua bainha. Os sinais e sintomas são os mesmos vistos nos processos inflamatórios (dor, calor, vermelhidão e inchaço), podendo evoluir para microlesões, macrolesões e ruptura completa do tendão.
O tendão é uma estrutura branca, brilhante, de grande resistência a cargas e que liga o músculo ao osso. Ele transmite a energia e força gerada no músculo até o osso. O conjunto músculo-tendão-osso mais a energia gerada no músculo é que nos faz movimentar as articulações e portanto nos locomovermos.

Como acontece? - A inflamação pode ocorrer por excesso de força, por movimentos reptitivos, por posições viciosas ou por variações anatômicas do tendão (irrigação, inserção, tendão extranumerário, etc.).

Com em tudo na vida, quando geramos energia liberamos calor. Nos exercícios contraímos e alongamos os músculos gerando energia. Quando nos excedemos nos exercícios a liberação de calor pode atingir temperaturas de até 45 graus dentro do tendão, levando a morte e degeneração das células causando um processo inflamatório e portanto uma tendinite. Isto levará a um enfraquecimento gradativo no interior do tendão podendo culminar com sua ruptura completa. Nos estágios iniciais teremos os sintomas do processo inflamatório que nos incomodarão e nos farão diminuir ou interromper as atividades físicas. As tendinites mais comuns no nosso meio são a do manguito rotador (ombro), e epicondilite (cotovelo), a tendinite dos extensores do punho, a tendinite patelar (joelho) e a tendinite do Aquiles (tornozelo).

Como tratar? - O tratamento geralmente consiste na diminuição ou retirada da atividade física do local afetado, uso de antiinflamatórios (conforme indicação médica), imobilização e em alguns casos a reparação cirúrgica.

No geral os tendões sadios rompem na extremidade presa ao osso. Isso ocorre devido à carga maior do que o conjunto tendão-osso pode suportar. Já o tendão com processo inflamatório, na maioria das vezes crônico, rompe-se no meio e não são necessários grandes esforços para isso ocorrer bastando a subida um pouco mais íngreme de uma ladeira ou um arranque para corrida.

DICAS - Uma tendinite que perdure por mais de 30 dias, deverá ser investigada com mais rigor, pois o tendão poderá já estar apresentando ruptura de suas fibras e necessitará de um tratamento diferente do dispensado às tendinites."

Estou com tendinite.
Já apresentei um quadro agudo, quando tinha confecção e usava muito a mão direita para corte.
Nesta época passada cheguei a perder sensibilidade, se pegasse um copo com água caia das minhas mãos. Agora começou uma dor no braço esquerdo, ombro, antebraço. Depois foi o direito, o que já tinha sido afetado várias vezes antes, até que não deu mais para ir tomando remedinho e tive que imobilizar o braço deixar os crochês de lado. Postar e escrever só com o braço esquerdo agora! Distração maior e opcional para quem como eu tem que aposentar as agulhas temporariamente: ler! Pelo menos eu adoro!
OBS: a figura não corresponde exatamente a tendinite, mas como eu queria saber qual o processo, já que a dor vai irradiando para o braço todo, achei ilustrativo.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

SONHANDO COM REGIA


Acordei curiosa depois de mais de um dos meus sonhos incomuns.
Sonhei com um homem que me mostrava uma cidade antiga, que no sonho mais me parecia um vilarejo de luxo, ele ia mostrando as construções que me pareciam ser feitas em uma espécie de pedra, algo muito sólido, e eu tinha a nítida impressão que era uma espécie de castelo, era por demais imponente, as construções ladeando uma as outras e de um formato no todo que em um lado era quase regular e do outro me parecia triangular...ele mostrava...seguindo a sequência como se aquele lugar pertencesse a ele...aqui era minha casa, aqui o teatro e assim sucessivamente. Nitidamente só lembro dele falando estas duas palavras e ele falava em um outro idioma que eu desconheço qual seja, mas que no sonho eu entendia. (Em sonho tudo se sabe, tudo se vê)
Depois uma mulher continuava a me mostrar tudo ao redor.
E eu perguntava porque eu estava ali e porque ela estava me mostrando tudo aquilo e ela não respondia.
Esta mulher me pareceu mais uma guia turística...sabe quando a pessoa jfala aquele texto decorado, mas sem nenhuma participação, sem emoção, sem um interesse real no que está contando? Era ela!
Já o homem que surgia primeiro, tinha um tom de emoção...como se fosse ele o criador daquela obra que era um sonho e uma realização ao mesmo tempo.
O nome do lugar: Regia!
E eu acordei pensando: será que existe este lugar?
E fui logo ligando o pc e procurando no santo google de cada dia dos internautas....e...estava lá com direito a planta e tudo!
Achei muito interessante!
Não é a primeira vez que eu sonho com lugares assim, este passeio onírico-turístico-cultural sempre é muito bom!

A Regia foi uma estrutura em Roma Antiga , localizada no Fórum Romano .
Só encontrei traduzido.
O texto você encontra aqui:
http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://en.wikipedia.org/wiki/Regia&ei=s4r2S4SAFciRuAfr_MmUCQ&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=9&ved=0CEMQ7gEwCA&prev=/search%3Fq%3Dregia%26hl%3Dpt-BR

quinta-feira, 20 de maio de 2010

ROBIN HOOD

Quarta feira é um dos melhores dias para ir ao cinema.
Por isto agora é nosso dia de cineminha familiar.
Ontem o filme escolhido foi Robin Hood.
Mais do que conhecido, este Robin só muda a versão e apesar de ter gostado do filme, achei que a atuação do protagonista podia ter sido melhor.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

domingo, 16 de maio de 2010

A ORIGEM DO BUQUÊ DE NOIVA


A tradição do buquê de noiva está ligada a simbologia da vida, já que as flores são os órgãos reprodutores das plantas, portanto está ligada a fertilidade. Acredita-se que o buquê teria surgido na Grécia como uma espécie de amuleto contra o mau-olhado e, o buquê era feito com uma mistura de alho, ervas e grãos. Esperava-se que o alho afastasse maus espíritos e as ervas ou grãos garantiam uma união frutífera.Na Idade Média era comum a noiva fazer o trajeto a pé para a igreja e no caminho recebia flores ou ervas e temperos para trazer felicidade e boa sorte. Ao fim do trajeto ela tinha já formado um buquê e cada um destes presentes tinha um significado referente, assim os antigos romanos costumavam atirar flores no trajeto da noiva, pois acreditavam que as pétalas fariam a noiva ter sorte e dar carinho ao marido.
Na Europa, durante a Idade Média, os arranjos começaram a tornar-se mais sofisticados, devido à chegada de flores exóticas.
Na época Vitoriana, era impróprio declarar abertamente seus sentimentos, criou-se então a “Linguagem das Flores” para demonstrar suas intenções sem falar uma palavra sequer. Os buquês passaram a ser escolhidos por causa do significado das flores.
Na antiga Polônia, acreditava-se que, colocando açúcar no buquê da noiva, seu temperamento se manteria "doce" ao longo do casamento.
Antigamente havia o hábito de guardar o buquê sob uma redoma de vidro, exposto sobre algum móvel na sala ou na cômoda do quarto.
Nos dias de hoje, o buquê é essencial para que o traje da noiva esteja completo. Ele pode ser feito de flores naturais ou artificiais.
Nos casamentos realizados na parte manhã ou a tarde, é aconselhável que o buquê seja de pequeno ou médio porte e com flores do campo ou flores coloridas, já para as cerimônias a noite recomenda-se buquê maior com flores mais nobres e chamativas.
Os formatos dos buquês podem ser: pequeno e redondo, cheio e redondo, tipo cascata ou tipo braçada.
Lembre-se que os buquês em flores naturais devem ser conservados em água ou no refrigerador, dependendo da flora, até a hora do casamento.
O importante é você escolher um buquê de acordo com seu vestido e personalidade e caso você não queira se desfazer do buquê então faça outro para ser tradicionalmente jogado às convidadas. Essa tradição já era praticada na antiguidade e por isso confeccionava-se dois buquês: o primeiro, abençoado pelo sacerdote era guardado. O segundo, era lançado em direção às mulheres solteiras. Aquela que conseguir pegá-lo, teria a sorte de ser a próxima a casar.

BOLO CASAMENTO




sábado, 15 de maio de 2010

HOMEM DE FERRO / ZONA VERDE



Achei o filme Zona Verde um pouco fraco...
Já o Homem de Ferro 2, teve ação menor que o primeiro, neste só teve lugar para o ego do personagem...hehe, mas foi bom, só por este protagonista já vale a pena assistir...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

DECORANDO COM GIRASSÓIS





SHERLOCK HOLMES...

Livro que ganhei do meu filho, adoro ler, um dos meus passatempos prediletos...

DECORAÇÃO PARA CASAMENTO EM LARANJA






Algumas poucas idéias em decoração laranja para quem está a caminho do altar...

quinta-feira, 6 de maio de 2010

O SULTÃO E A AVE


Uma lenda... O Sultão e a Ave

Um sultão que criava aves com dedos hábeis e com leveza de quem sabe lidar com a nobreza dos seres delicados. Para tudo tinha ele um trato, com sua perícia e vasta filosofia era mestre na arte ao reverenciar as aves.
Nada ele dizia ao acaso para elas, tudo era falado com fino trato...

Havia uma dentre as aves, no reino do sultão que das tuas mãos não saia. Era ela o tempo todo a ave escolhida, pois ele havia sonhado por anos e a encontrado sem esperar, numa simples noite quando saiu para caçar.
As plumagens eram da cor do marfim, no entanto quando ela voava suas penas brilhavam na luz do sol ou do luar, dando nuances furta- cor e um brilho inigualável.

O sultão quando encontrou pensou que ela não passaria daquele momento, sua fragilidade tinha atingido o ponto máximo, com uma delicadeza infinita levou para o palácio e ali cuidou dela descobrindo que na verdade era mesmo uma nobre no reino das aves, era ela um cisne aperolado.
Descobriu que ela estava assim desfalecida na floresta por causa da perda do seu par. E este fato levou-a chorar tanto que sua força tinha ido, no local onde suas lágrimas caíram na relva nasciam violetas de muitas cores que a protegiam, até sua chegada.

O sultão depois de vê-la se recuperar, conseguiu pequenos risos dela tirar, nestes instantes cada uma das suas penas com cores reluziam mesclando tudo à volta, pois sua áurea colorida transpunha alegria a quem ali estava.
Descobriu ele vários detalhes, ela muitas vezes silenciosa ficava olhando o horizonte, depois voava até o lago e lá esperava olhando o céu à chegada da constelação de Órion.
Um dia ele resolveu que a esperaria e uma poesia para ela declamaria, um poema seu para ela com todo o coração.

E assim ele fez, esperou sua volta do lago descobriu que vinha com lágrimas nas penas, chamou e pediu para ser acompanhado, ela sorriu e o seguiu. Quando lá chegou ele levou para seu jardim privado pela primeira vez mostrado para alguém. Ela se encantou abriu suas asas e em plenos círculos voou sorrindo e reluzindo em cada folha que passava, até que no chafariz pousou colorindo as águas de mil cores.

Ele então a chamou no banco do jardim sentou e para ela declamou seu amor. O seu sentimento era tão puro e os versos tão verdadeiros que em cada palavra que de seus lábios saia, algo mudava... Então até que no final da última estrofe, de cisne nobre em uma dama ela tinha se transformado.

O sultão sem entender a magia que tentava compreender, nem ousava falar e a cisne se olhava e tudo voltava fazer parte da realidade.
Sorriu ela para o sultão e para os seus braços correu, beijando-lhe a face agradecia o milagre que ele havia conseguido.
Depois do susto, a fala do sultão voltou e lhe pediu uma explicação:
Então ela começou a revelar sua estória.
Ela vinha de um reino antigo, onde um feiticeiro tinha sua vida transformado, ao ver seu amor pelo rei do condado.
Em cisnes foram os dois confinados e no lago aprisionado.
Mas suas vidas tão belas e cheia de amor continuaram até o feiticeiro descobrir e matar seu amado.
Uma noite o feiticeiro a viu sozinha e foi então que um relâmpago agoniado da constelação do cisne escapou e em sua vida de feiticeiro malvado deu um final.

Assim ela continuou amar dias e dias seu amado na constelação do céu formada pelas estrelas em cisne e ela no lago ao céu olhando e amando...

Mas seu amado para ela só bem queria. Se um dia alguém surgisse para fazê-la feliz ele através do relâmpago que conseguiu captar a magia do feiticeiro poderia transformar sua amada em mulher novamente. Enquanto ele continuaria seu eterno cisne a protegê-la lá do céu.
O sultão embevecido com sua estória a tomou nos braços e embalou, dizendo que ela seria para sempre sua rainha e sua amada viveriam felizes já que o destino e a constelação do Cisne novamente davam a oportunidade de uma nova estória continuar.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

DIA DE SUPERMERCADO....


Amigas visitantes do blog...
Já houve épocas que esta aqui que escreve adorava um supermercado. Eu amava e podia passar um dia inteiro dentro de um, principalmente se fosse um hipermarket, era tudo que eu mais adorava ficar no mercado vendo tudo que é novidade, lançamento, sabores e etc etc.
Hoje em dia esta ida ao supermercado se tornou uma façanha que eu vou dribando, driblando e só vou mesmo quando a casa já está ficando em estado de calamidade, rs, a geladeira vazia e as prateleiras mais ainda, aí que eu tomo coragem para fazer o comprão como eu costumo chamar.
Fora disto eu vou a um bendito e salvador mercadinho, bem simples mas até que jeitosinho, que fizeram o favor de abrir bem diante da minha casa, é só atravessar a rua! Ô coisa boa este mercadinho! Não tem variedades, mas tem o básico e mais um pouquinho, ou seja, dá pra ir driblando por um dia ou dois a ida ao comprão... pois é, hoje já é quarta feira... três dias da semana já se passaram para serem mais exatos, eu estou adiando a ida ao comprão desde segunda.
Início do mês sempre o supermercado fica mais cheio, este é só um dos motivos que me desanimam a encarar o carrinho de compras.
Geralmente eu saio com a lista pronta de casa. Dia de compras é um dia que eu acabo dedicando só a isto. Primeiro tem que revisar prateleiras e geladeira. Por mais que eu diga que não tem nada em casa, sempre tem, nem que seja uns restinhos mortais de alguma coisa. Aí tem que listar direitinho o que e quanto do que comprar, este é o primeiro passo. Bom deixar geladeira e prateleiras limpos para acomodar as compras na volta do mercado, o que, dependendo do caso, tem que ser feito um dia antes.
Depois, vamos, finalmente, ( finalmente é porque acho que vou no final da minha opção, é a ultima mesmo, tenho que ir...rs), ao mercado.
Listinha na mão, verifico ao chegar ao mercado que eles mais uma vez tiveram a brilhante idéia de mudar a decoração do mercado, isto significa mudar as coisas de lugar, esta mania do mercado é pura estratégia para te fazer andar mais e consequentemente comprar mais, rs, só pode ser.
Por mais uma falta de opção, o jeito é seguir de um a um os corredores do supermercado e avaliando preços e mercadorias, ir enchendo o carrinho.
Finalmente a hora mais triste das compras que é a ida ao caixa...verificar quanto do seu orçamento você deixa ali, em mercadorias, que em menos de 24 horas após o consumo se destinam ao vaso sanitário.. mas fazer o que né, somos consumistas e comemos todo dia, uns poucos outros menos, outros menos afortunados, só tem este privilégio uma vez por dia, mas todos precisamos de combustível...
Depois disto a volta para casa cheia de bolsas, separando item por item para guardar.
Eu só não acho totalmente ruim esta ida ao supermercado, por pensar em quanta gente não tem o que comer, ou vive tão apertado financeiramente que não pode se dar ao luxo de uma ida ao mercado para um comprão porque tem que planejar quase que diariamente o que comer de acordo com as condições. Isto e mais a sensação de fartura ao chegar em casa e ver as comidinhas que me consolam, e me fazem ter uma satisfatória sensação de recompensa.
Mas ainda não fui ao comprão....adiei mais uma vez.
Acho que amanhã faço as pazes com o supermercado!

terça-feira, 4 de maio de 2010

SÍNDROME DO NINHO VAZIO...

Quem tem filhos e não conhece esta terminologia - ainda -?
O ninho fica vazio quando os filhos se casam ou criam sua independência e vão morar sozinhos.
Para falar a verdade descobri este termo a pouquíssimo tempo.
Vamos descobrindo as coisas de acordo com nossa vivência...
Eu tenho dois filhos e outro dia li um blog de uma mãe que está depressiva porque suas filhas finalmente cortaram o cordão umbilical mais radicalmente e saíram de casa...
Imagino que esta realidade afete sim a cabeça e a estrutura das mães, mas isto é devido ao fato de elas durante uma vida inteira não se verem tanto quanto procuram enxergar os filhos...
Vivem por eles em vez de viver para eles...
A minha preocupação sempre foi o inverso, vejo filhos que criam uma dependência tão grande da mãe que não se casam, ou não se emancipam, simplesmente porque tem tudo ao lado da mãe.
Esta convivência acaba sendo nociva se for baseada em uma pura acomodação. E tem muitas mães que amam isto, por poderem assim manipular os filhos eternamente.
Bem... mães a parte, os meus passarinhos já estão bem crescidinhos...
Minha filha de uns tempos prá cá só fala em casar, tenho que preparar meu espírito, meu corpo, enfim, todo o meu ser para cortar da melhor maneira este vínculo sem fazer doer...
Vou tentar de todos os meios fazer com que doa o mínimo possível.
Eu tenho uma lista de planos para serem realizados quando meu ninho estiver vazio, ou neste caso, metade vazio... meu filho mais velho é o extremo oposto, muito mais tranquilo, não pensa em se casar tão cedo, mas eu vou trabalhando a mente dele para que ele evolua e tenha uma emancipação, ele é mais imaturo que ela, mas um dia chega lá.
Pretendo não ficar depressiva por conta de uma solidão destas.
No blog que li, a mãe tinha três filhas e depois que a última se casou ela ficou depressiva.
Foi morar perto de uma delas, mas é notório que esta mãe não tem vida própria.
Passa o maior tempo possível na casa da filha, participa tanto da vida desta filha que não tem vida própria, o que exemplifica que nunca teve, ou que está tendo uma dificuldade imensa em se aceitar nesta condição.
Bem... eu pretendo já paralelamente ao casamento da minha filha ir retomando algumas coisas que acabei tendo que abrir mão para priorizar eles... que fazem cursos e mais cursos.
Ela agora já está na fase dos concursos e do jeito que ela é danadinha acredito que consiga uma ótima colocação e que me dê ainda mais tranquilidade em relação a situação financeira dela, que me preocupa muito mais do que o casamento em si.
O que eu queria com esta postagem é dizer as mães que todas as mudanças profundas causam um impacto interior grande.
Mas nada no mundo depende do que nos acontece e sim de como enxergamos e sentimos o que nos acontece.
Este ninho vazio é normal e inevitável.
Ao invés de acordar de manha já depressiva, acordem olhem o sol e pensem no que podem fazer de mais efetivo para transformarem seu dia e sua vida em algo extremamente positivo.
Não fiquem se lamuriando pelos filhos que partiram, eles finalmente cresceram e aprenderam a voar e se você chegou nesta fase soube criá-los para isto.
Então se priorize e faça assim a sua vida e a dos seus filhos mais feliz.
Eu tenho uma lista imensa de projetos para por em prática já quando a minha passarinha voar mais alto...hehe
Voltar a fazer dança cigana, entrar para o curso de russo e já engajar a viagem para Ucrânia que eu tanto sonho em fazer, viajar muito e sempre, nem que seja só nos fins de semana...enfim, mil coisinhas que eu posso e devo realizar.
Mas admito que eu tenho uma facilidade em estar só...
Desde criança sempre gostei demais da minha companhia, eu brincava sozinha sem que isto comprometesse minha brincadeira, ao contrário, me perdia horas costurando e crochetando para minhas bonecas e sempre adorava estar entretida com as coisas que eu realmente gostava.
Aprendi a costurar muito cedo e já fazia minhas roupas.
Eu ia para os shoppings, copiava as roupas das vitrines minuciosamente, desenhando, e fazia iguais.
Procurava tecidos e aviamentos para que pudesse dar uma vida especial as roupas, e uma vez, quando eu tinha 17 anos, fui parada no shopping por uma turista estrangeira que me perguntou em um inglês que eu pude entender aonde eu tinha comprado a minha roupa! rs
Eu toda orgulhosa disse que eu mesma fiz! Dei o telefone para ela que não chegou a ligar de volta, mas eu sempre tive meus hobbies, adoro tudo que me faz criar... isto ocupa minha mente de modo que eu viajo no que estou fazendo e não raras vezes esqueço de tudo o mais quando estou fazendo algo que realmente gosto.
Adolescente eu gostava mais de sair sozinha que em grupos. Eu gostava muito de ir a shows e teatros, e fazer meu próprio programa era mais prazeroso por eu poder escolher o lugar que eu realmente gostaria de ir.
Tá certo eu admito, muitos dizem que isto é uma maneira egocêntrica de viver, olhando só para si...eu discordo. Eu olho à volta também, mas procuro me olhar sem que o mundo possa me afetar neste olhar. Se eu gosto de ir ao teatro por exemplo e meus amigos não gostam, eu não vou deixar de ir ao teatro por isto. Eu vou e pronto... eu me amo e não vejo nisto egocentrismo.
Se priorizar é saudável, acho melhor que se esquecer.
Por isto, eu vejo prazer nas pequenas coisas da vida, em viajar e apreciar cada lugar lindo que tem neste nosso mundão, em fazer minhas atividades manuais, em ver meus filmes e séries favoritas, em fotografar, em ler meus livros especiais, enfim em coisas que não se precisa de duas pessoas para fazer.
Assim acho que uma mãe que vive e tem sua mente focada para estar prazeirosamente feliz mesmo não estando com o ninho cheio, vai poder desfrutar mais da vida e até dos filhos, porque os momentos em que estiverem juntos vai ser com certeza mais enriquecedor!
A minha mensagem para as mães de ninho vazio: ao acordarem se olhem profundamente no espelho e digam para si mesmas que já fizeram o que tinham que fazer pelos filhos. Perguntem-se agora o que podem fazer de melhor para si mesmas!
Vivam intensamente!