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sábado, 11 de setembro de 2010

OFRA HAZA - BIOGRAFIA


TÚMULO DE HAZA EM TEL AVIV

Ofra Haza (em hebraico: עפרה חזה; Tel Aviv, 19 de Novembro de 1957 — Tel Aviv, 23 de Fevereiro de 2000) foi uma cantora israelita de raízes iemenitas que alcançou grande popularidade no Médio Oriente e internacionalmente.

Ofra nasceu no seio de uma família de judeus do Iémen que emigraram para Israel fugidos da perseguição movida naquele país. A mais nova de nove irmãos, cresceu em Tel Aviv, no bairro desfavorecido de Hatikvah, onde viviam judeus que tinham deixado o Iraque e o Iémen; aos 12 anos integrou um grupo de teatro local que tinha como objectivo a integração social da juventude do bairro, onde Ofra cantava e representava. O grupo fez grande sucesso em Israel, apresentando espectáculos em várias cidades do país. Tinha como director Bezalel Aloni, que se tornaria mais tarde manager de Ofra.

Em 1974 Ofra foi vencedora do concurso nacional de canção oriental. Lançou a sua carreira musical a solo em 1978 com a gravação do seu primeiro disco, depois de ter prestado o serviço militar obrigatório.

Em 1983 participou no Festival Eurovisão da Canção, onde alcançou o segundo lugar com o tema "Chai" (Vivo), uma canção escrita pelo poeta israelita Ehud Manor. Por volta de 1985, Ofra começou a optar por uma linha musical menos pop e mais étnica, concretizada com o lançamento do álbum Shirey Teyman, baseado em instrumentos tradicionais e poemas do século XVI do rabino Shalom Shabazi. Este disco incluía canções interpretadas em hebraico, árabe e aramaico e seria reeditado alguns anos depois com os títulos de Yemenite Songs e Fifty Gates of Wisdom. Ofra pretendia com ele homenagear os seus pais e a cultura tradicional do Iémen.

Com o objectivo de melhor se concentrar numa carreira internacional fixa-se em Los Angeles, mas não deixa de visitar regularmente o seu país natal. Em 1987 sobrevive a um acidente de aviação na fronteira israelo-jordana.

Em 1988 uma versão da canção "Im Nin' Alu", que misturava sonoridades do Médio Oriente com sintetizadores e que continha partes da letra em inglês, alcançou grande sucesso internacional. A canção foi número 1 durante nove semanas na Alemanha. O disco Shaday consagrou-a como um sucesso no Canadá, Estados Unidos, Japão e um pouco por todo o mundo. A sua voz foi também usada como sample num sucesso internacional da música techno, "Pump Up the Volume", do grupo M.A.R.R.S. e da música "Paid In Full", interpretada por Eric B. & Rakim.

O seu disco seguinte, Desert Wind (1989), praticamente interpretado todo em inglês, apresentava uma linha marcadamente pop. Em 1992, Ofra recebeu uma nomeação para os Grammy pelo disco Kyria.

Em 1994, Yitzhak Rabin convidou-a para actuar na cerimónia de atribuição do Prémio Nobel da Paz que teve como galardoados, para além de Rabin, Shimon Peres e Yasser Arafat.

Em 1998 casou com Doron Ashkenazi, mas o casal não teve filhos. No mesmo ano foi lançado o filme O Príncipe do Egipto, dos estúdios DreamWorks, no qual Ofra emprestou a sua voz à personagem de Yocheved, a mãe de Moisés, tanto na versão original (inglês) como na portuguesa (Portugal). Desempenhou também um papel no filme israelita Tzedek muchlat, um policial baseado em alegações de que crianças de judeus do Iémen foram raptadas na década de cinquenta para serem filhos adoptivos de sobreviventes do Holocausto.

Morte

Faleceu em 2000 no hospital Sheba de Tel Ashomer, vítima de complicações associadas ao vírus da sida/aids , segundo relatos da comunicação social israelita. O seu marido faleceu no ano seguinte devido a uma overdose, tendo procedido antes de falecer a diligências legais que impedem conhecer o motivo da morte de Ofra.

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