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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

VIAJANDO - ALCÂNTARA - MARANHÃO




As ruas ainda tem o calçamento original, com pedras triangulares, que é um dos símbolos dos maçons.




Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos: construída pelos escravos, que não podiam frequentar outras igrejas. Foi construída em 1803 e, como é de se esperar, não tem acabamento luxuoso como o da Igreja do Carmo.


Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos.

Instrumentos utilizados pelos escravos.




Os turistas Belgas, eu tirei fotos para a Astrid, esta de branco que aparece na foto.


Ruínas da Igreja de São Francisco de Assis: Não se sabe a data da construção e ela nem chegou a ser concluída, por isso o estado atual. Tem uma bela arcada semicircular, obra complicada para a época. Acima do frontão em cantaria, com relevo, uma figura de dois braços entrecruzados, um de Cristo e outro de São Francisco, centrados por uma cruz, simbolizando a Irmandade dos Franciscanos.























Igreja da praça: como era povoada por uma tribo indígena, aqui se instalaram jesuítas com o objetivo de catequizar os índios. Eles construíram aqui um colégio e a igreja matriz, no estilo das igrejas da região das Missões, no Rio Grande do Sul. A igreja não tem nome e não se sabe a data de sua construção. À frente da igreja, está um dos poucos pelourinhos ainda existentes do Brasil. Ali os negros eram amarrados e açoitados em praça pública, para mostrar aos outros escravos o que poderia acontecer caso tentassem fugir.










Turistas Belgas em frente ao museu.











Detalhe das ruas todas em pedra e com desenhos de losangos.



Altar da Igreja de Nossa Senhora do Carmo. Foi construída pelos padres carmelitas calçados, em 1665. Mais tarde, ao lado, foi construído um convento, que acabou sendo abandonado e hoje restam apenas as ruínas. O interior da igreja é muito bonito, com vários detalhes todos banhados à ouro. O altar principal é em estilo barroco, detalhado e banhado também, claro. As portas e janelas da igreja são adornadas com belas pedras de "cantaria", trabalhadas, que vinham da Europa como lastro de navio.

Ruínas do Convento das Carmelitas.

Vista do interior da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, com ruínas ao fundo. Não é permitido usar flash.


Mesmo com esta mancha que ficou na foto, não tive coragem de excluir, visual muito lindo, as ruínas e o mar ao fundo.










Alcântara é uma pequena cidade maranhenses que fica do outro lado da Baía de São Marcos, saindo a partir de São Luis. O melhor modo de ir é de barco, cerca de 1 hora de barco da capital. É um lugar que parou no tempo, e também está sendo reestruturada para ser patrimônio histórico. Era uma tribo de índios que foi transformada em forte pelos franceses.
Virou vila, e com o desenvolvimento de engenhos de açúcar, teve um grande desenvolvimento. Com a decadência da produção açucareira e com a abolição dos escravos, a cidade entrou em decadência e hoje sobrevive do turismo.

Quando D. Pedro II era imperador, ele manifestou sua vontade de visitar Alcântara. Então, aconteceu uma corrida dos barões da cidade para construir uma casa para acomodar a visita do imperador. Essa corrida ajudou a cidade a crescer, mas no final das contas o imperador não apareceu por aqui, por brigas partidárias. Então, as obras das casas que estavam sendo construídas para recebê-lo foram interrompidas, deixando enormes obras inacabadas.

Mais informações sobre Alcântara:
http://blogalcantara.wordpress.com/page/2/

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