BEM VINDO!

Neste blog você encontra um pouquinho de mim...
Agulhas a parte, este é o lado da Nair não crocheteira...simplesmente gente.
Meu outro blog:
www.ciganadocroche.blogspot.com

quinta-feira, 29 de abril de 2010

UMA NOITE FORA DE SÉRIE



Super engraçado, o momento que eu chorei de rir foi quando eles aparecem dançando...hilário!
Para quem gosta de boas risadas, vale à pena conferir...
Clique encima do vídeo e vá direto para o youtube...

SERVIÇOS QUE NÃO FUNCIONAM...

Entre os milhares de serviços que NÃO funcionam neste nosso Brasil, venho citar hoje o de atendimento da Light, via telefone. Liguei para solicitar segunda via da conta, já que na agência virtual - como eles aconselham na própria conta a entrar lá e retirar segunda via- o serviço não funciona. Depois da segunda ligação consegui pedir a segunda via, mas somente falando com atendimento eletrônico. Depois deste atendimento e do numero do protocolo gerado para o pedido de segunda via, digitei a opção para falar com a atendente e pedir o saldo da conta a fim de lançar no meu caixa e já dar baixa, a conta se encontra em débito automático e eu somente queria o valor para finalizar meu balanço do mês que está entrando.
Pois bem...a atendente pediu os dados e....
Caiuuuuuuuuuu a ligação.
É sempre assim quando o serviço só interessa ao cliente, seja por incompetência do funcionário, má vontade, tudo isto junto ou qualquer outro fator, o fato é que este é apenas um dos mil serviços que NÃO funcionam...

E falando em serviços que NÃO FUNCIONAM, se fosse citar todos o blog não tinha espaço...hehe.
A Brastemp depois de muito tempo, resolveu um belo dia mandar o técnico consertar a máquina, aquele bendito pedido pendente que sempre foi ignorado em termos de eu ter uma resposta de retorno, que só eu fazia o movimento de reclamar, sem nunca ter tido retorno.
Este conserto foi efetivado tem uns quinze dias...
Sabe quando eu tive este retorno pessoal?
HOJE dia 29/04/2010.
Recebi um telefonema da Brastemp perguntando sobre o conserto - o primeiro deles para mim!
Brincadeira né?
Nem eles mesmo sabem o que foi consertado e quando, não deram baixa no pedido e a incompetência continua solta por aí, cada vez maior....
Brasil...

SERVIÇOS QUE NÃO FUNCIONAM - ORTOBOM!

Pessoal descobri que nossos blogs são excelentes fontes de troca e por isto criei estas postagens...
Quem leu aqui sobre o colchão que comprei, vou fazer questão de fazer uma postagem a parte e cheia de detalhes, até hoje recebo ligações da ortobom, mas houveram inúmeras falhas de várias formas.
Mas sabem o que aconteceu??
Eu fiz a postagem não é?
E se alguém ousar procurar no Google sobre colchões ortobom norteshopping adivinha o que acontece?
Aparece um pouco abaixo do site deles, a postagem do meu bloguinho e, também, a linda frase que ousei escrever NÃO COMPREM MERCADORIA ALGUMA NO ORTOBOM NORTESHOPPING!
Por conta disto recebi um e.mail da ouvidoria da ORTOBOM - detalhe, eles não possuem meu e.mail e só podem ter adquirido através do blog e da propaganda negativa que eles mesmo geraram. Por isto pessoal, já que não dá pra colocar a boca no trombone porque não aparece ninguém para ouvir, vamos colocar os dedinhos no teclado porque é mais um meio que dispomos!
Vou fazer questão de fazer uma postagem mais extensa referente ao processo de compra e recebimento da ORTOBOM, embora meu caso não seja obviamente o primeiro nem o último, vai ser mais um para a extensa lista de serviços falhos.

CINEMA À PEDALADAS...

Num cinema na Lituânia, voluntários pedalam em bicicletas adaptadas para gerar a energia consumida pelo projetor, e os cinéfilos também têm a chance de se divertir e se exercitar ao mesmo tempo.


http://video.br.msn.com/watch/video/cinema-a-pedaladas/aocshkre

segunda-feira, 26 de abril de 2010

A MULHER E A LOGOMARCA

O marido está em casa assitindo ao jogo de futebol, quando sua mulher sai de casa e volta logo em seguida e o interroga:
- Querido você pode consertar meu carro?
Ele parou de funcionar logo que saí da garagem...

Ele olhou prá ela e respondeu:
- Consertar seu carro?
Você tá vendo a logomarca da Fiat na minha testa?

A esposa desiste de sair e vai até à geladeira beber água e encontra a porta quebrada e volta prá ele e pergunta:
- Então você pode consertar a porta da geladeira?
Ela não está fechando direito...

E ele respondeu:
- Consertar a porta da geladeira?
Você tá vendo a logomarca da Brastemp na minha testa?
- Tudo bem...ela disse.

E vai acender a lâmpada da varanda e lembra que ela está queimada, volta ao marido e pergunta:
- Então você pode pelo menos trocar a lâmpada da porta da frente? Ela está queimada há semanas...

E o marido:
- Trocar a lâmpada da porta da frente?
Você está vendo a logomarca da Philips na minha testa?
Eu não agüento mais você!
Vou para o bar!

Então ele foi para o bar e bebeu por horas.
Ele começou a se sentir culpado pela forma como tratou sua mulher e decidiu voltar para a casa e ajudá-la.
Quando ele chegou em casa viu que o carro da sua esposa já estava na garagem.
Ao entrar viu que a lâmpada estava acesa.
Foi pegar uma cerveja e viu que a porta da geladeira estava consertada.
Ele pergunta:
- Querida, como todas estas coisas foram consertadas?

Ela responde:
- Bem quando você saiu eu sentei lá fora e chorei. Então um jovem muito simpático me perguntou o que havia de errado e eu contei...
Ele se ofereceu para consertar tudo, e o que eu tinha que fazer era escolher entre fazer um bolo ou ir para a cama com ele.

E o marido:
-Então que tipo de bolo você fez para ele meu amor.

Ela responde:
- Alôôôôôôôôww!!!
Você tá vendo a logomarca da "Dona Benta" na minha testa??

Moral da História:
MARCA QUE NÃO ABRE ASSISTÊNCIA DÁ ESPAÇO PARA A CONCORRÊNCIA!

DEGUSTAÇÃO DE VINHO EM MINAS

- Hummm...

- Hummm...

- Eca!!!

- Eca?! Quem falou Eca?

- Fui eu, sô! O senhor num acha que esse vinho tá com um
gostim estranho?

- Que é isso?! Ele lembra frutas secas adamascadas, com
leve toque de Trufas brancas, revelando um retrogosto
persistente, mas sutil, que enevoa as papilas de lembranças
tropicais atávicas...

- Putaqueupariu sô! E o senhor cheirou isso tudo aí no
copo ?!

- Claro! Sou um enólogo laureado. E o senhor?

- Cêbêsta sô, eu não! Sou isso não senhor!! Mas que
isso aqui tá me cheirando iguarzinho à minha egüinha
Gertrudes depois DA chuva, lá isso tá!

- Ai, que heresia! Valei-me São Mouton Rothschild!

- O senhor me desculpe, mas eu vi o senhor sacudindo o copo
e enfiando o narigão lá dentro. O senhor tá gripado, é
?

- Não, meu amigo, são técnicas internacionais de
degustação entende? Caso queira, posso ser seu mestre na
arte enológica. O senhor aprenderá como segurar a
garrafa, sacar a rolha, escolher a taça, deitar o vinho
e,então...

- E intão moiá o biscoito, né? Tô fora, seu frutinha
adamascada!

- O querido não entendeu. O que eu quero é introduzi-lo
no...

- Mais num vai introduzi é nada e nunca! Desafasta, coisa
ruim!

- Calma! O senhor precisa conhecer nosso grupo de
degustação. Hoje, por exemplo, vamos apreciar uns
franceses jovens...

- Hã-hã... Eu sabia que tinha francês nessa história
lazarenta...

- O senhor poderia começar com um Beaujolais!

- Num beijo lê, nem beijo lá! Eu sô é home, safardana!

- Então, que tal um mais encorpado?

- Óia lá, ocê tá brincanu com fogo...

- Ou, então, um suave fresco!

- Seu moço, tome tento, que a minha mão já tá coçando
de vontade de metê um tapa na sua cara desavergonhada!

- Já sei: iniciemos com um brut, curto e duro. O senhor
vai gostar!

- Num vô não, fio de um cão! Mas num vô, memo! Num é
questão de tamanho e firmeza, não, seu fióte de
brabuleta. Meu negócio é outro, qui inté rima com
brabuleta...

- Então, vejamos, que tal um aveludado e escorregadio?

- E que tal a mão no pédovidu, hein, seu fióte de
Belzebu?

- Pra que esse nervosismo todo? Já sei, o senhor prefere
um duro e macio, acertei?

- Eu é qui vô acertá um tapão nas suas venta, cão
sarnento! Engulidô de rôia!

- Mole e redondo, com bouquet forte?

- Agora, ocê pulô o corguim! E é um... E é dois... E é
trêis! Num corre, não, fiudaputa! Vorta aqui que eu te
arrebento, sua bicha fedorenta!...


Luiz Fernando Veríssimo

sábado, 24 de abril de 2010

KARMELITA



Estava no youtube pesquisando sobre dança cigana russa, e descobri muitos vídeos interessantes, inclusive este de título Karmelita - Кармелитa - que não consegui definir se é uma novela, mas me parece que é. Músicas bem estilosas do jeito que eu adoro, e uma cigana envolvida em uma trama que se parece, como todas, com a do romance Esmeralda. Para quem gosta da música e dança cigana é só colar Кармелита no youtube e se deliciar! Amo estes sons!! Vontade de dançar e dancar!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

SÃO JORGE



São Jorge
é o santo patrono da Inglaterra, Portugal, Geórgia, Catalunha, Lituânia, da cidade de Moscou e, extra-oficialmente, da cidade do Rio de Janeiro (título oficialmente atribuído a São Sebastião), além de ser padroeiro dos escoteiros e do S.C Corinthians Paulista. No dia 23 de Abril comemora-se seu martírio. Ele também é lembrado no dia 3 de novembro, quando, por toda parte, se comemora a reconstrução da igreja dedicada a ele, em Lida (Israel), onde se encontram suas relíquias, erguida a mando do imperador romano Constantino I. Há uma tradição que aponta o ano 303 como ano da sua morte. Apesar de sua história se basear em documentos lendários e apócrifos (decreto gelasiano do século VI), a devoção a São Jorge se espalhou por todo o mundo. A devoção a São Jorge pode ter também suas origens na mitologia nórdica, pela figura de Sigurd, o caçador de dragões ( sincretismo religioso).

História

De acordo com a lenda, Jorge teria nascido na antiga Capadócia, região do sudeste da Anatólia que, atualmente, faz parte da República da Turquia. Ainda criança, mudou-se para a Palestina com sua mãe após seu pai morrer em batalha. Sua mãe, ela própria originária da Palestina, Lida, possuía muitos bens e o educou com esmero. Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a que mais satisfazia à sua natural índole combativa. Logo foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde da Capadócia. Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo a função de Tribuno Militar.

Nesse tempo sua mãe faleceu e ele, tomando grande parte nas riquezas que lhe ficaram, foi-se para a corte do Imperador. Jorge, ao ver que urdia tanta crueldade contra os cristãos, parecendo-lhe ser aquele tempo conveniente para alcançar a verdadeira salvação, distribuiu com diligência toda a riqueza que tinha aos pobres.

O imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos e no dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses.

Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo. Indagado por um cônsul sobre a origem dessa ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da Verdade. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O que é a Verdade?". Jorge respondeu-lhe: "A Verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e Nele confiando me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade."

Como Jorge mantinha-se fiel ao cristianismo, o imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Todavia, Jorge reafirmava sua fé, tendo seu martírio aos poucos ganhado notoriedade e muitos romanos tomado as dores daquele jovem soldado, inclusive a mulher do imperador, que se converteu ao cristianismo. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia (Ásia Menor).

Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lida (Antiga Dióspolis), cidade em que crescera com sua mãe. Lá ele foi sepultado, e mais tarde o imperador cristão Constantino mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis, para que a devoção ao santo fosse espalhada por todo o Oriente.

Pelo século V, já havia cinco igrejas em Constantinopla dedicadas a São Jorge. Só no Egito, nos primeiros séculos após sua morte, construíram-se quatro igrejas e quarenta conventos dedicados ao mártir. Na Armênia, em Bizâncio, no Estreito de Bósforo na Grécia, São Jorge era inscrito entre os maiores santos da Igreja Católica.

Disseminação da devoção a São Jorge

Na Itália, era padroeiro da cidade de Gênova. Frederico III da Alemanha dedicou a ele uma Ordem Militar. Desde Dom Nuno Álvares Pereira, o santo é reconhecido como padroeiro de Portugal e do Exército. Na França, Gregório de Tours era conhecido por sua devoção ao santo cavaleiro; o Rei Clóvis dedicou-lhe um mosteiro, e sua esposa, Santa Clotilde, mandou erguer várias igrejas e conventos em sua honra. A Inglaterra foi o país ocidental onde a devoção ao santo teve papel mais relevante.

O monarca Eduardo III colocou sob a proteção de São Jorge a Ordem da Jarreteira, fundada por ele em 1330. Por considerá-lo o protótipo dos cavaleiros medievais, o rei inglês Ricardo I, comandante de uma das primeiras Cruzadas, constituiu São Jorge padroeiro daquelas expedições que tentavam conquistar a Terra Santa dos muçulmanos. No século XIII, a Inglaterra já celebrava o dia dedicado ao santo e, em 1348, criou a Ordem dos Cavaleiros de São Jorge. Os ingleses acabaram por adotar São Jorge como padroeiro do país, imitando os gregos, que também trazem a cruz de São Jorge na sua bandeira.

Ainda durante a Grande Guerra, muitas medalhas de São Jorge foram cunhadas e oferecidas aos enfermeiros militares e às irmãs de caridade que se sacrificaram ao tomar conta dos feridos de guerra.

As artes, também, divulgaram amplamente a imagem do santo. Em Paris, no Museu do Louvre, há um quadro famoso de Rafael, intitulado São Jorge vencedor do Dragão. Na Itália, existem diversos quadros célebres, como um de autoria de Donatello.

A imagem brasileira de São Jorge seria, possivelmente, de autoria de Martinelli.

Padroeiro da Inglaterra

Não há consenso, porém, a respeito da maneira como teria se tornado patrono da Inglaterra. Seu nome era conhecido pelos ingleses e irlandeses muito antes da conquista normanda, o que leva a crer que os soldados que retornavam das cruzadas influíram bastante na disseminação de sua popularidade. Acredita-se que o santo tenha sido escolhido o padroeiro do reino quando o rei Eduardo III fundou a Ordem da Jarreteira, também conhecida como Ordem dos Cavaleiros de São Jorge, em 1348.De acordo com a história da Ordem da Jarreteira, Rei Artur, no século VI,colocou a imagem de São Jorge em suas bandeiras.[2] Em 1415, a data de sua comemoração tornou-se um dos feriados mais importantes do país.

Hoje em dia na Inglaterra, todavia, a festa de São Jorge comemorada todo dia 23 de abril tem tido menos popularidade ao longo das últimas décadas. Algumas rádios locais, como a BBC já chegaram a promover enquetes perguntando qual seria, de acordo com a opinião pública, o orago dos ingleses, e eis que o eleito foi Santo Alba. Muitos fatores contribuíram a isso. Primeiramente por ter sido substituído, segundo bula do Papa Leão XIII de 2 de junho de 1893, por São Pedro como padroeiro da Inglaterra — recomendação que perdura até hoje.

Posteriormente, pelas reformas do Papa Paulo VI, São Jorge foi rebaixado a santo menor de terceira categoria (segundo hierarquia católica), cujo culto seria opcional nos calendários locais e não mais em caráter universal. No entanto, a reabilitação do santo como figura de primeira instância, e arcanjo, lembrando a figura do próprio Jesus Cristo; pelo Papa João Paulo II em 2000, conferiu nova relevância a São Jorge. Atualmente, haja vista a grande popularidade e apelo turístico de festas como a escocesa St. Andrew's Day, a irlandesa St. Patrick's Day e mesmo a galesa St. Dave's Day, têm-se formado grande iniciativa de setores nacionalistas para que o St. George's Day volte a gozar da mesma popularidade entre os ingleses como antigamente.

Padroeiro de Portugal

Pensa-se que os Cruzados ingleses que ajudaram o Rei Dom Afonso Henriques a conquistar Lisboa em 1147 terão sido os primeiros a trazer a devoção a São Jorge para Portugal. No entanto, só no reinado de Dom Afonso IV de Portugal que o uso de São Jorge!! como grito de batalha se tornou regra, substituindo o anterior Sant'Iago!! O Santo Dom Nuno Álvares Pereira, Condestável do Reino, considerava São Jorge o responsável pela vitória portuguesa na batalha de Aljubarrota. O Rei Dom João I de Portugal era também um devoto do Santo, e foi no seu reinado que São Jorge substituiu Santiago como patrono de Portugal. Em 1387, ordenou que a sua imagem a cavalo fosse transportada na procissão do corpo de Cristo. Assim, séculos mais tarde, chegaria ao Brasil.

Padroeiro da Catalunha

A presença documental da devoção a São Jorge em terras catalãs remonta ao século VIII: documentos da época falam de um sacerdote de Tarragona chamado Jorge que fugiu para a Itália. Já no século X, um bispo de Vic tinha o nome de Jorge, e no século XI o abade Oliba consagrou um altar dedicado ao santo no mosteiro de Ripoll. Encontram-se exemplos do culto a São Jorge dessa época, na consagração de capelas, altares e igrejas em diversos pontos da Catalunha. Os reis catalães mostraram a sua devoção a São Jorge: Tiago I de Catalunha explica em suas crônica que foi visto o santo ajudando os catalães na conquista da cidade de Malorca; Pedro o Cerimonioso fundou uma ordem de cavalaria sob a sua proteção; Afonso, o Magnânimo dedicou-lhe capelas nos reinos da Sardenha e Nápoles.

Os reis e a Generalidade da Catalunha impulsionaram a celebração da festa de São Jorge por todas as regiões catalãs. Em Valência, em 1343, já era uma festa popular; em 1407, Mallorca celebrava-a publicamente. Em 1436, a Generalidade da Catalunha propôs, nas côrtes reunidas em Montsó, a celebração oficial e obrigatória de São Jorge; em 1456, as côrtes reunidas na Catedral de Barcelona ditaram uma constituição que ordenava a festa, inclusa no código das Constituições da Catalunha. As remodelações do Palácio da Generalidade (sede do governo catalão) feitas durante o século XV são a prova mais clara da devoção impulsionada por esse órgão público, ao colocar um medalhão do santo na fachada gótica e ao construir no interior a capela de São Jorge.

São Jorge, o Dragão e a Princesa

Baladas medievais contam[3] que Jorge era filho de Lorde Albert de Coventry. Sua mãe morreu ao dá-lo à luz e o recém nascido Jorge foi roubado pela Dama do Bosque para que pudesse, mais tarde, fazer proezas com suas armas. O corpo de Jorge possuia três marcas: um dragão em seu peito, uma jarreira em volta de uma das pernas e uma cruz vermelho-sangue em seu braço. Ao crescer e adquirir a idade adulta, ele primeiro lutou contra os sarracenos e, depois de viajar durante muitos meses por terra e mar, foi para Syle´n, uma cidade da Líbia.

Nesta cidade, Jorge encontrou um pobre eremita que lhe disse que toda a cidade estava em sofrimento, pois lá existia um enorme dragão cujo hálito venenoso podia matar toda uma cidade, e cuja pele não poderia ser perfurada nem por lança e nem por espada. O eremita lhe disse que todos os dias o dragão exigia o sacrifício de uma bela donzela e que todas as meninas da cidade haviam sido mortas, só restando a filha do rei, Sabra, que seria sacrificada no dia seguinte ou dada em casamento ao campeão que matasse o dragão.

Ao ouvir a história, Jorge ficou determinado em salvar a princesa. Ele passou a noite na cabana do eremita e quando amanheceu partiu para o vale onde o dragão morava. Ao chegar lá, viu um pequeno cortejo de mulheres lideradas por uma bela moça vestindo trajes de pura seda árabe. Era a princesa, que estava sendo conduzida pelas mulheres para o local do sacrifício. São Jorge se colocou na frente das mulheres com seu cavalo e, com bravas palavras, convenceu a princesa a voltar para casa.

O dragão, ao ver Jorge, sai de sua caverna, rosnando tão alto quanto o som de trovões. Mas Jorge não sente medo e enterra sua lança na garganta do monstro, matando-o. Como o rei do Marrocos e do Egito não queria ver sua filha casada com um cristão, envia São Jorge para a Pérsia e ordena que seus homens o matem. Jorge se livra do perigo e leva Sabra para a Inglaterra, onde se casa e vive feliz com ela até o dia de sua morte, na cidade de Coventry.

De acordo com a outra versão, Jorge acampou com sua armada romana próximo a Salone, na Líbia. Lá existia um gigantesco crocodilo alado que estava devorando os habitantes da cidade, que buscaram refúgio nas muralhas desta. Ninguém podia entrar ou sair da cidade, pois o enorme crocodilo alado se posicionava em frente a estas. O hálito da criatura era tão venenoso que pessoas próximas podiam morrer envenenadas. Com o intuito de manter a besta longe da cidade, a cada dia ovelhas eram oferecidas à fera até estas terminarem e logo crianças passaram a ser sacrificadas.

O sacrifício caiu então sobre a filha do rei, Sabra, uma menina de quatorze anos. Vestida como se fosse para o seu próprio casamento, a menina deixou a muralha da cidade e ficou à espera da criatura. Jorge, o tribuno, ao ficar sabendo da história, decidiu pôr fim ao episódio, montou em seu cavalo branco e foi até o reino resgatá-la. Jorge foi até o reino resgatá-la, mas antes fez o rei jurar que se a trouxesse de volta, ele e todos os seus súditos se converteriam ao cristianismo. Após tal juramento, Jorge partiu atrás da princesa e do "dragão". Ao encontrar a fera, Jorge a atinge com sua lança, mas esta se despedaça ao ir de encontro à pele do monstro e, com o impacto, São Jorge cai de seu cavalo. Ao cair, ele rola o seu corpo, até uma árvore de laranjeira, onde fica protegido por ela do veneno do dragão até recuperar suas forças.

Ao ficar pronto para lutar novamente, Jorge acerta a cabeça do dragão com sua poderosa espada Ascalon. O dragão derrama então o veneno sobre ele, dividindo sua armadura em dois. Uma vez mais, Jorge busca a proteção da laranjeira e em seguida, crava sua espada sob a asa do dragão, onde não havia escamas, de modo que a besta cai muito ferida aos seus pés. Jorge amarra uma corda no pescoço da fera e a arrasta para a cidade, trazendo a princesa consigo. A princesa, conduzindo o dragão como um cordeiro, volta para a segurança das muralhas da cidade. Lá, Jorge corta a cabeça da fera na frente de todos e as pessoas de toda cidade se tornam cristãs.

O dragão (o demônio) simbolizaria a idolatria destruída com as armas da Fé. Já a donzela que o santo defendeu representaria a província da qual ele extirpou as heresias.

Fonte: Wikipédia

DIA D NO RIO DE JANEIRO 21 abril 2010

Foi dia D Caos no Rio de Janeiro!
Saimos de casa pretendendo passar uma tarde diferente e rumamos para o Pão de Açúcar!
Foi uma tarde diferente sem dúvida.
Pagamos um mega híper super engarrafamento.
Até que fizemos um balão e pegamos a pista de retorno, que estava livre. Devido a lentidão do trânsito deve ter havido um nó em algum lugar e a pista contrária estava totalmente livre, resolvemos ir para o shopping, uma alternativa nada muito diferente do que encontramos no trânsito, também engarrafado, mas compramos o que resolvemos comprar... entramos no restaurante Camarão e Companhia e ficamos conversando e degustando os bolinhos de bacalhau, depois mais conversa e mais comidinhas, até que retornamos para o nosso lar doce lar, mas afinal foi dia D que?
Dia da pré campanha Marcelo Crivella, travestido de evento religioso...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

SÍNDROME DE GARFIELD...


“Nada acontece até que algo se mova” são palavras da maior mente científica do século XX, Albert Einstein.

Pois é hoje estou assim tipo Garfield, sempre adorei as histórias deste gatinho, mais pelo seu bom humor do que pela inércia.. porém, hoje estou preguiçosamente Garfield!
Sabe aquele dia que você briga para sair da cama, quando sai dela briga com você mesma o tempo todo para fazer alguma coisa? Ai ai... cansada de quê?
Como alguém pode acordar cansada?
Mas que dá vontade de ficar o dia todinho só na cama vendo um filminho dá.
Hoje é o meu dia pessoal da preguiça instalada....
E isto é típico de acontecer no dia que eu tenho mil coisas para fazer, incluindo ir na rua fazer mil coisinhas!
Acho que isto é uma resposta do corpo antecipada, eu até quero me animar, mas fica aquela luzinha indecente acendendo na minha mente dizendo: sai de casa não... deixa para amanhã...
Só que amanhã é feriado...de novo!
Tem que ser hoje... infelizmente...
O jeito é procurar um antídoto dose extra contra a preguiça...
Para começar geralmente ouço uma música bem alegre... quase sempre funciona... aí vou cantarolando e tomando um bom banho frio... e a preguiça vai indo embora devagar e quando eu vejo já sou aquela Nair não tão preguiçosa quanto a que acordou...
Acho que faz parte esta síndrome de Garfield, e que todo mundo de vez em quando tem seu dia de inércia né?
Bem... lá vou eu caminhando e cantando e seguindo a canção... agora vocês já sabem o porque do título do blog... sou movida a música... se a minha vida não tiver um fundo musical ela não funciona.. hehe
Um bom dia para todos e espero que a preguiça hoje só tenha aparecido por aqui!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

ENXAQUECA x MENSTRUAÇÃO

A menstruação é um evento que pode trazer dor de cabeça para muitas mulheres.

Em todo mundo, um grande número de mulheres em idade reprodutiva (até 90% segundo alguns autores), são acometidas mensalmente por um grupo de manifestações que se iniciam na fase final de cada ciclo menstrual, e se prolongam até os primeiros dias da menstruação. Na falta de melhor denominação, tais sintomas são até hoje, por muitos, referidos como "síndrome pré-menstrual".

A dor de cabeça, enquanto manifestação pré menstrual, pode ocorrer em até vinte por cento de todas as mulheres, enquanto para aquelas que já sofrem de enxaqueca, até 60 por cento relatam desencadeamento ou piora das crises durante esse período.

Portanto, existe forte ligação entre crises de enxaqueca e menstruação em boa parte das mulheres.

Muitas começam a ter suas primeiras crises na adolescência, ao redor da primeira menstruação. Assim, a primeira menstruação também marca, para muitas, o inicio de período mensal de desconforto - e para algumas, de verdadeiro suplício - devido a problemas que podem acompanhá-la, entre os quais, a dor de cabeça.

As vezes, essa aparece já na primeira menstruação.

Outras vezes, ela vem um pouco mais tarde.

Quando surge, pode acompanhar-se de outros sintomas, por exemplo, dor nas mamas, irritabilidade e nervosismo, sensasão de inchaço, côlicas abdominais.

Outras apresentam quadro alternante, isto é: num mês apresentam côlicas e no outro, dor de cabeça.

Mulheres em que a dor de cabeça vem fraca, de modo que elas acabam se conformando com este pequeno mal.

Porém, outras apresentam dores muito fortes nesse período, que chegam a impedi-las de realizar qualquer atividade, obrigando-as a permanecer de cama, imôveis.

A dor de cabeça pode ter início alguns dias antes da menstruação e persistir até a chegada desta, quando então, simplesmente, desaparece.

Ou então, pode perdurar ao longo dos dias da menstruação, indo embora ao final da mesma.

Ou ainda, pode continuar por alguns dias apôs o fim da menstruação.

A dor de cabeça pode ameaçar exatamente no primeiro dia da menstruação e durar só esse dia, ou persistir por mais tempo, até o final da menstruação ou um pouco depois.

Estudos recentes realizados aqui mesmo no Brasil mostram que cerca de 70-80% das mulheres queixa-se de dor de cabeça no período próximo à menstruação e a enxaqueca é responsável por boa parte dessas dores de cabeça. É bom lembrar que quase 20% da população feminina tem enxaqueca.

As flutuações dos hormônios sexuais da mulher não só explicam o porquê da mulher ter cerca de três vezes mais enxaqueca do que o homem, mas também explica a íntima associação entre a enxaqueca e o período da menstruação. Até 70% das mulheres com enxaqueca percebem essa associação, seja pelo fato de só ter crises de enxaqueca no período da menstruação, seja porque nesse período as crises costumam ser mais fortes.

Existem várias estratégias de tratamento para a enxaqueca associada à menstruação, e um estudo publicado pela revista britânica Cephalalgia, confirmou que o tratamento hormonal (estrogênio) pode ser uma ferramenta valiosa nessas situações. O que a pesquisa nos trouxe de novidade é que o uso de terapias hormonais tem a chance de reduzir a freqüência de crises de enxaqueca não só no período perimenstrual, mas também ao longo de todo o mês. O tratamento hormonal também permitiu uma extraordinária redução na quantidade de medicações que as mulheres usavam para dor de cabeça.

A terapia com hormônios à base de estrogênio na enxaqueca tem outras peculiaridades que devem ser consideradas também. Algumas mulheres até têm suas crises intensificadas por conta do uso de estrogênio. No caso da enxaqueca com aura, o uso de estrogênio deve ser discutido ainda com mais cautela, pois pode aumentar os riscos de isquemia cerebral.


A enxaqueca é coisa séria. Para se ter uma idéia, ela ocupa o oitavo lugar entre os problemas de saúde de maior impacto no dia-a-dia de uma mulher. Não faz sentido viver reclamando de enxaqueca sendo que o problema tem diversas formas de solução.

TIRADENTES - FERIADO NACIONAL



Ruínas da sede da Fazenda do Pombal, atualmente no município de Ritápolis. Neste local nasceu Tiradentes, está prevista a construção de um memorial neste local.

Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes , batizado em 12 de novembro de 1746Rio de Janeiro, 21 de abril de 1792) foi um dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político que atuou no Brasil colonial, mais especificamente nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro. No Brasil, é reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira, patrono cívico do Brasil, patrono também das Polícias Militares dos Estados e herói nacional.

O dia de sua execução, 21 de abril, é feriado nacional. A cidade de Tiradentes (Minas Gerais), antiga Vila de São José do Rio das Mortes, foi nomeada em sua homenagem.

Nascido em uma fazenda no distrito de Pombal, próximo ao arraial de Santa Rita do Rio Abaixo, à época território disputado entre as vilas de São João del-Rei e São José do Rio das Mortes, na Minas Gerais. O nome da fazenda "Pombal" é uma ironia da história: O Marquês de Pombal foi arqui-inimigo de Dona Maria I contra a qual Tiradentes conspirou, e que comutou as penas dos inconfidentes.

Joaquim José da Silva Xavier era filho do reinol Domingos da Silva Santos, proprietário rural, e da brasileira Maria Antônia da Encarnação Xavier (prima em primeiro grau de Jose Pereira de Magalhães), tendo sido o quarto dos sete filhos.

Em 1755, após o falecimento de sua mãe, segue junto a seu pai e irmãos para a sede da Vila de São José; dois anos depois, já com onze anos, morre seu pai. Com a morte prematura dos pais, logo sua família perde as propriedades por dívidas. Não fez estudos regulares e ficou sob a tutela de um padrinho, que era cirurgião. Trabalhou como mascate e minerador, tornou-se sócio de uma botica de assistência à pobreza na ponte do Rosário, em Vila Rica, e se dedicou também às práticas farmacêuticas e ao exercício da profissão de dentista, o que lhe valeu o apelido (alcunha) de Tiradentes, um tanto depreciativa. Não teve êxito em suas experiências no comércio.

Com os conhecimentos que adquirira no trabalho de mineração, tornou-se técnico em reconhecimento de terrenos e na exploração dos seus recursos. Começou a trabalhar para o governo no reconhecimento e levantamento do sertão brasileiro. Em 1780, alistou-se na tropa da Capitania de Minas Gerais; em 1781, foi nomeado comandante do destacamento dos Dragões na patrulha do "Caminho Novo", estrada que servia como rota de escoamento da produção mineradora da capitania mineira ao porto Rio de Janeiro. Foi a partir desse período que Tiradentes começou a se aproximar de grupos que criticavam a exploração do Brasil pela metrópole, o que ficava evidente quando se confrontava o volume de riquezas tomadas pelos portugueses e a pobreza em que o povo permanecia. Insatisfeito por não conseguir promoção na carreira militar, tendo alcançando apenas o posto de alferes, patente inicial do oficialato à época, e por ter perdido a função de comandante da patrulha do Caminho Novo, pediu licença da cavalaria em 1787.

Morou por volta de um ano na cidade carioca, período em que idealizou projetos de vulto, como o bondinho do Pão-de-Açúcar e a canalização dos rios Andaraí e Maracanã para a melhoria do abastecimento d'água no Rio de Janeiro; porém, não obteve aprovação para a execução das obras. Esse desprezo fez com que aumentasse seu desejo de liberdade para a colônia. De volta às Minas Gerais, começou a pregar em Vila Rica e arredores, a favor da independência daquela província. Organizou um movimento aliado a integrantes do clero e da elite mineira, como Cláudio Manuel da Costa, antigo secretário de governo, Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor da comarca, e Inácio José de Alvarenga Peixoto, minerador. O movimento ganhou reforço ideológico com a independência das colônias estadunidenses e a formação dos Estados Unidos da América. Ressalta-se que, à época, oito de cada dez alunos brasileiros em Coimbra eram oriundos das Minas Gerais, o que permitiu à elite regional acesso aos ideais liberais que circulavam na Europa.

A Inconfidência mineira

Além das influências externas, fatores regionais e econômicos contribuíram também para a articulação da conspiração nas Minas Gerais. Com a constante queda na receita provincial, devido ao declínio da atividade da cana de açúcar, a administração de Martinho de Melo e Castro instituiu medidas que garantissem o quarto, imposto que obrigava os moradores das Minas Gerais a pagar, anualmente, cem arrobas de prata, destinadas à Real Fazenda. A partir da nomeação de Antônio da Cunha Meneses como governador da província, em 1782, ocorreu a marginalização de parte da elite local em detrimento de seu grupo de amigos. O sentimento de revolta atingiu o máximo com a decretação da derrama, uma medida administrativa que permitia a cobrança forçada de impostos atrasados, mesmo que preciso fosse confiscar todo o dinheiro e bens do devedor, a ser executada pelo novo governador das Minas Gerais, Luís Antônio Furtado de Mendonça, 6.º Visconde de Barbacena (futuro Conde de Barbacena), o que afetou especialmente as elites mineiras. Isso se fez necessário para se saldar a dívida mineira acumulada, desde 1762, do quinto, que à altura somava 538 arrobas de ouro em impostos atrasados.

O movimento se iniciaria na noite da insurreição: os líderes da "inconfidência" sairiam às ruas de Vila Rica dando vivas à República, com o que ganhariam a imediata adesão da população. Porém, antes que a conspiração se transformasse em revolução, em 15 de março de 1789 foi delatada aos portugueses por Joaquim Silvério dos Reis, coronel, Basílio de Brito Malheiro do Lago, tenente-coronel, e Inácio Correia de Pamplona, luso-açoriano, em troca do perdão de suas dívidas com a Real Fazenda. Anos depois, por sua delação e outros serviços prestados à Coroa, Silvério dos Reis receberia o título de Fidalgo.

Entrementes, em 14 de março, o Visconde de Barbacena já havia suspendido a derrama o que de esvaziara por completo o movimento. Ao tomar conhecimento da conspiração, Barbacena enviou Silvério dos Reis ao Rio para apresentar-se ao vice-rei, que imediatamente (em 7 de maio) abriu uma investigação (devassa). Avisado, o alferes Tiradentes, que estava em viagem licenciada ao Rio de Janeiro escondeu-se na casa de um amigo, mas foi descoberto ao tentar fazer contato com Silvério dos Reis e foi preso em 10 de maio. Dez dias depois o Visconde de Barbacena iniciava as prisões dos inconfidentes em Minas.

Dentre os inconfidentes, destacaram-se os padres Carlos Correia de Toledo e Melo, José da Silva e Oliveira Rolim e Manuel Rodrigues da Costa, o tenente-coronel Francisco de Paula Freire de Andrade, comandante dos Dragões, os coronéis Domingos de Abreu Vieira e Joaquim José dos Reis (um dos delatores do movimento), os poetas Cláudio Manuel da Costa, Inácio José de Alvarenga Peixoto e Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor.

Os principais planos dos inconfidentes eram: estabelecer um governo republicano independente de Portugal, criar manufaturas no país que surgiria, uma universidade em Vila Rica e fazer de São João del-Rei a capital. Seu primeiro presidente seria, durante três anos, Tomás Antônio Gonzaga, após o qual haveria eleições. Nessa república não haveria exército – em vez disso, toda a população deveria usar armas, e formar uma milícia quando necessária. Há que se ressaltar que os inconfidentes visavam a autonomia somente da província das Minas Gerais, e em seus planos não estava prevista a libertação dos escravos africanos, apenas daqueles nascidos no Brasil.

Julgamento e sentença

Negando a princípio sua participação, Tiradentes foi o único a, posteriormente, assumir toda a responsabilidade pela "inconfidência", inocentando seus companheiros. Presos, todos os inconfidentes aguardaram durante três anos pela finalização do processo. Alguns foram condenados à morte e outros ao degredo; algumas horas depois, por carta de clemência de D. Maria I, todas as sentenças foram alteradas para degredo, à exceção apenas para Tiradentes, que continuou condenado à pena capital, porém não por morte cruel como previam as Ordenações do Reino: Tiradentes foi enforcado.

Os réus foram sentenciados pelo crime de "lesa-majestade", definida, pelas ordenações afonsinas e as Ordenações Filipinas, como traição contra o rei. Crime este comparado à hanseníase pelas Ordenações Filipinas:

Lesa-majestade quer dizer traição cometida contra a pessoa do Rei, ou seu Real Estado, que é tão grave e abominável crime, e que os antigos Sabedores tanto estranharam, que o comparavam à lepra; porque assim como esta enfermidade enche todo o corpo, sem nunca mais se poder curar, e empece ainda aos descendentes de quem a tem, e aos que ele conversam, pelo que é apartado da comunicação da gente: assim o erro de traição condena o que a comete, e empece e infama os que de sua linha descendem, posto que não tenham culpa.”

Por igual crime de lesa-majestade, em 1759, no reinado de D. José I de Portugal, a família Távora, no processo dos Távora, havia padecido de morte cruel: tiveram os membros quebrados e foram queimados vivos, mesmo sendo os nobres mais importantes de Portugal. A Rainha Dona Maria I sofria pesadelos devido à cruel execução dos Távoras ordenado por seu pai D. José I e terminou por enlouquecer.

Em parte por ter sido o único a assumir a responsabilidade, em parte, provavelmente, por ser o inconfidente de posição social mais baixa, haja vista que todos os outros ou eram mais ricos, ou detinham patente militar superior. Por esse mesmo motivo é que se cogita que Tiradentes seria um dos poucos inconfidentes que não era tido como maçom.

E assim, numa manhã de sábado, 21 de abril de 1792, Tiradentes percorreu em procissão as ruas do centro da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e onde fora armado o patíbulo. O governo geral tratou de transformar aquela numa demonstração de força da coroa portuguesa, fazendo verdadeira encenação. A leitura da sentença estendeu-se por dezoito horas, após a qual houve discursos de aclamação à rainha, e o cortejo munido de verdadeira fanfarra e composta por toda a tropa local. Bóris Fausto aponta essa como uma das possíveis causas para a preservação da memória de Tiradentes, argumentando que todo esse espetáculo acabou por despertar a ira da população que presenciou o evento, quando a intenção era, ao contrário, intimidar a população para que não houvesse novas revoltas.

Executado e esquartejado, com seu sangue se lavrou a certidão de que estava cumprida a sentença, tendo sido declarados infames a sua memória e os seus descendentes. Sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, tendo sido rapidamente cooptada e nunca mais localizada; os demais restos mortais foram distribuídos ao longo do Caminho Novo: Santana de Cebolas (atual Inconfidência, distrito de Paraíba do Sul), Varginha do Lourenço, Barbacena e Queluz (antiga Carijós, atual Conselheiro Lafaiete), lugares onde fizera seus discursos revolucionários. Arrasaram a casa em que morava, jogando-se sal ao terreno para que nada lá germinasse.


Portanto condenam o réu Joaquim José da Silva Xavier, por alcunha o Tiradentes, alferes que foi do Regimento pago da Capitania de Minas, a que, com baraço e pregão seja conduzido pelas ruas públicas ao lugar da forca, e nela morra morte natural para sempre, e que depois de morto lhe seja cortada a cabeça e levada a Vila Rica, onde no lugar mais público dela, será pregada em um poste alto, até que o tempo a consuma, e o seu corpo será dividido em quatro quartos, e pregados em postes, pelo caminho de Minas, no sítio da Varginha e das Cebolas, onde o réu teve as suas infames práticas, e os mais nos sítios das maiores povoações, até que o tempo também os consuma, declaram o réu infame, e seus filhos e netos tendo-os, e os seus bens aplicam para o Fisco e Câmara Real, e a casa em que vivia em Vila Rica será arrasada e salgada, para que nunca mais no chão se edifique, e não sendo própria será avaliada e paga a seu dono pelos bens confiscados, e mesmo chão se levantará um padrão pelo qual se conserve em memória a infâmia deste abominável réu; ...

Descendência

A questão da descendência de Tiradentes é controversa. Há poucas provas documentais sobre os mesmos.

Tiradentes nunca se casou. Teve um caso com Antónia Maria do Espírito Santo, a quem prometeu casamento e teve uma filha, Joaquina da Silva Xavier (31 de agosto de 1786). Constam autos do processo de Antónia Maria descobertos no Arquivo Público Mineiro que a mesma pediu a posse de um escravo que Tiradentes lhe havia dado e havia sido confiscado após sua morte. Ali é citada sua filha (cujo padrinho foi o também inconfidente Domingos de Abreu Vieira, rico comerciante) e faz dela a única descendente direta comprovada por documentação. Tiradentes também teria querido casar-se com uma rapariga de nome Maria, oriunda de São João del-Rei, filha de abastados portugueses que se opuseram à união.

Sem registros comprovados por documentação, Tiradentes teria tido com Eugênia Joaquina da Silva dois filhos, uma Joaquina que logo morreu[carece de fontes?] e João de Almeida Beltrão, que teve oito filhos.

Para escapar das perseguições da coroa e da população, um destes netos trocou seu sobrenome para Zica, de onde surgiu a família Zica, dos quais alguns descendentes recebem pensões.

Além destes, também foi concedida à sua tetraneta Lúcia de Oliveira Menezes, por meio da Lei federal 9.255/96, uma pensão especial do INSS no valor de R$ 200,00, o que causou polêmica sobre a natureza jurídica deste subsídio, mas solucionado pelo STF no agravo de instrumento 623.655.

Fonte: Wikipédia

terça-feira, 20 de abril de 2010

DIGA NÃO AO TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO!

Quem já não teve um gentil gerente de banco que lhe ofereceu.. ou até em casos mais deseperadores em que a pessoa está com a cabeça literalmente nas nuvens e vai ao banco fazer um empréstimo por exemplo, o gerente lhe "induz" a fazer um título de capitalização, como se ele não fosse te conceder o empréstimo se você não lhe favorecesse a cota de serviços e te oferece como uma troca!
Pois é diga não ao título de capitalização...
Guarde os seus centavos na poupança se quiser, mas não caia na armadilha dos gerentes de bancos, que depois dos próprios bancos são os únicos que lucram com o SEU dinheiro, pois você mesmo ganha uma quantia ridícula no final dos básicos 60 meses em que você paga para o banco usar o SEU dinheiro!
Isto mesmo, você está pagando para ser roubado meu amigo...
Sinto muito lhe informar...e tudo isto pela sedutora proposta de ser sorteado!
Quem já foi sorteado em algum título de capitalização??
Apareçam os ganhadores...
Eu não conheço um único ser que já tenha sido sorteado e depois de já ter sido alvo por muitas e muitas vezes de gerentes bondosos que estão especialmente interessados em me conceder um título premiado ( o único premiado é ele com a cota que ganha do banco para te empurrar estes títulos), cansei desta palhaçada de título de capitalização.
O dinheiro é meu e se eu sou suficientemente burra para acreditar que a sorte vai estar do meu lado, posso muito bem jogar toda semana na mega sena e ficar com meu dinheiro extra na poupança, onde ele renderá mais e estará a minha disposição quando EU precisar. No título de capitalização você ganha menos e seu dinheiro não fica disponível. Caso você precise do SEU dinheiro em uma emergência, contará com o favor do banco lhe devolver apenas uma fração do valor que você pagou, e se você não precisar dele até o final, ainda assim terá sido roubado pois não receberá o valor que equivale a correção do seu dinheiro neste tempo em que ele esteve emprestado para o banco.

Você vai sim receber todo o valor que depositou no final. Imagine que você depositou R$ 50,00 todo mês, por 5 anos. Isso dá um total de R$ 3000,00. Ai é que vem o X da questão: você vai depositar R$ 50,00 no primeiro mês, mas só R$ 10,00 vão para a provisão onde incidem os juros de poupança que serão devolvidos a você. No segundo mês você deposita outros R$ 50,00 e só R$ 35,00 vão para a provisão. Ao passar dos meses você estará depositando R$ 50,00 e R$ 49,00 estarão indo para a provisão que rende juros.

Pois bem, você deu ao banco R$ 50,00 todo mês, mas ele não colocou os R$ 50,00 para trabalhar para você, colocou menos. Ainda assim, por causa dos juros e TR ele terá os R$ 3000,00 para te devolver ao final, quem sabe um pouquinho mais. E se você tivesse depositado os R$ 50,00 todo mês direto na poupança? Eles teriam rendido direitinho, completos, mês a mês e você teria muito mais ao final dos 60 meses. Deu pra entender?

O título de capitalização ainda é uma boa opção para aqueles gastadores compulsivos que se acham espertíssimos por não guardarem seu dinheiro na poupança, porque realmente não sabem administrar sua vida pessoal e muito menos a financeira e só assim conseguem poupar alguns tostões, caso contrário na primeira dor de barriga que tiver ou na primeira liquidação raspam a coitada da poupança. Aí sim você paga para ser roubado se iludindo que está fazendo um grande negócio, fazer o que né?

Eu estou falando com conhecimento de causa, porque já cai nesta pegadinha do título de capitalização várias vezes e finalmente este ano o tico e teco trabalharam na minha mente e eu fui fazer um levantamento minucioso e cheguei a triste e real conclusão que estou pagando para ser roubada. Resgatei todos os meus títulos e não renovei nenhum. Os gerentes de banco se dependerem de mim vão viajar menos, em compensação ao final de cinco anos talvez eu viaje mais, hehe.

XÔ ENXAQUECA!


Só quem sofre de enxaqueca pode falar com alguma propriedade da dor de outro "enxaquecoso"!
Eu convivo com este mal, herdado do meu pai, desde novinha e já estou até habituada a vez ou outra receber esta indesejável visita. Já houve época em que estas visistas eram frequentes e me deixavam muito mal, por isto hoje eu já nem reclamo pela assiduidade, mas não há quem de fato se acostume com esta dorzinha chata. Hoje amanheci com dor de cabeça... fininha, querendo se apoderar e já dizendo a que veio... foi aumentando e me deixando sem raciocínio. Voltei para a cama depois que meus filhos foram trabalhar na esperança dela resolver sumir com mais uma horinha de sono. Só fez piorar. Primeiro: não foi uma horinha de sono, foram mais, mas eu me deixei ficar no sono mesmo, me permiti. Quando acordei novamente o relógio já marcava umas onze horas e ela a, dona enxaqueca ja tinha se instalado de vez.
Com a idade já não é mais um privilégio e sim um acúmulo de sintomas...e eu não poderia de forma alguma ter herdado só a enxaqueca do pai, herdei também uma pressão alta da mãe.... por conta disto eu já não faço uso do Ormigreim, meu remédio amigo e fiel para enxaqueca, com a mesma assiduidade. Antigamente bastava um mínimo sinal de dor de cabeça e eu já atacava um Ormigrein e a salvação era imediata. Hoje como eu sei que ele faz o efeito contrário do remédio da pressão, que dilata os vasos, o Ormigrein contrai..., eu evito faze uso dele antes dela se instalar, sempre me resta uma esperança de que um analgésico comum conserte a dor. Mas não foi o que aconteceu. Já de manhã eu estava enjoada e antes de voltar pra cama não comi nada e tomei um analgésico. Quando acordei a dor havia piorado e a mesma sensação de enjôo e já com naúseas me impediram de comer. Pensei e não ingeri nada demais, só o suficiente para forrar o estômago e me preparar para o meu amigo Ormigrein. Assim tomei um suco e comi uns biscoitinhos de agua e sal. Até que desceu bem... depois disto tomei o Ormigrein e tornei a me deitar, torcendo para dormir e apagar para não ficar sentindo aquela dor chata me fazendo a cabeça latejar... consegui dormir... acordei novamente às 13:30 e a bendita ainda estava lá, bem mais branda, mas ainda dizendo: tô aqui! Geralmente em casos que ela não se instala de vez o remédio faz efeito em 45 minutos. Quando ela não é teimosa uma única dose basta. Mas não foi o que aconteceu..com a vista levemente dolorida, tive que tomar um outro comprimido para ver se ela dispersava... e deu uma aliviada de leve. E aqui estou eu, ainda meio que dopada pelo Ormigrein e pelo excesso de sono, mas que é bem necessário, porquê o sono alivia a sensação da dor. Me lembro do meu pai a vida toda fechado em um quarto escuro para fugir da enxaqueca. Ele tinha estas dores com uma frequência absurda. Mas eu acredito que na época dele os tratamentos eram menos eficazes. Agora já são 14:20 da tarde e ela resolveu dar um alívio, mas fica uma sensação muito estranha depois de horas e horas com a cabeça doendo, a dor saiu mas ficou um peso bem desagradável.